CARACAAA! Eu estava lá!
Sim, já passou... faz tempo? Faz, mas parece que foi ontem e eu estava lá! Todos já falaram? Que bom! Eu ainda não =)
Sim, já passou... faz tempo? Faz, mas parece que foi ontem e eu estava lá! Todos já falaram? Que bom! Eu ainda não =)
Não vou falar da qualidade dos músicos, nem da
perfeição do show, muito menos que como “pior baixista do mundo” ele é o melhor... Não sou especialista, musicista nem nada do gênero, mas como amante da boa música dou os meus palpites e tiro as minhas conclusões, posso dizer que sou uma excelente ouvinte.. haha
Vamos deixar
claro que nesse espaço #SIMPLEXO falamos de sentimento e não do lado técnico da
coisa... falamos da emoção!
É exatamente isso que quero tentar externar em algumas
linhas, o turbilhão de emoções que senti naquela noite e depois dela também.
Preciso manifestar que não seria qualquer show que me
faria pisar no “campo do adversário” e preciso também confessar que nunca pensei
que algo, além de uma vitória em um Grenal, me faria tão feliz naquele campo,
no abrigo do inimigo. Futebol também é #SIMPLEXO, mas isso fica pra outro post
neh? Como boa gremista que sou e sem
medo de ser feliz levei a bandeira do meu time e abanei pra quem quisesse ver,
como quem diz: “Sim, estou aqui mas sou Gremista.” Haha... como se alguém tivesse
interesse nisso naquela noite... Ah! Sim, (antes do show) eles tinham! Nunca vi tantos colorados
juntos. E eu? Era uma ilha, cercada de colorados por todos os lados, inclusive
a minha amiga Micheli Bruski que é colorada e com sua bandeira em punho, na hora do show nem
lembrava que eu estava ali, aliás não lembrávamos que ninguém estava ali... ninguém
além do Roger, nenhum som além “daquele som”.
O mais incrível é que minha bandeira tem um autógrafo,
aliás dois... o de um gremista, Humberto Gessinger e o de um colorado, Duca
Leindecker. Um Grenal na bandeira do Tricolor Gaúcho, “quem diria, que ironia...”
Pois é, sou uma Engenheira Hawaiiana de carteirinha e
o “incrível” em questão era o autógrafo do Humberto na minha bandeira e depois
do show descobrir que ele estava lá, como fã, como eu... me fez voltar no tempo, imaginar onde... eu
sabia onde... na arquibancada, no meio da ola.. SIIIM, eu sabia onde! Voltei a
ser criança imaginando... lembrando.. pensando!
CARACAAA! E eu estava lá! Não era a única
"ilha" cercada de colorados por todos os lados..
O show foi emocionante do início ao fim... O fogo no
avião, os sons, os tijolos do muro, a construção, as imagens refletidas no power point gigante, o porco com seus
protestos, a galera cantando em coro, gremistas e colorados tentando pegar o porco que voava, o coral no início do show, as vozes das
crianças, a homenagem a Jean Charles foi
incrível, o muro caindo... Cantei, chorei por várias vezes e em várias músicas. Agente se sente dentro de um filme... DO FILME! The Wall... CARACAS! Incontáveis
"Caracas" escapuliam sem q eu pudesse controlar.. E no final..
"WOW" eu estava lá!
Já vi "O cara" (HG) algumas vezes.. mas o outro CARA.. “O CARA”... esse CARA que "o próprio cara" admira foi a primeira e INCRÍVEL vez.. No campo do inimigo, que já não era mais inimigo naquele momento... Ali, naquela hora éramos “todos iguais.”
Já vi "O cara" (HG) algumas vezes.. mas o outro CARA.. “O CARA”... esse CARA que "o próprio cara" admira foi a primeira e INCRÍVEL vez.. No campo do inimigo, que já não era mais inimigo naquele momento... Ali, naquela hora éramos “todos iguais.”
Eh isso! Foi de mais e "O cara" tava lá também..
logo ali na arquibancada.. Eram "OS CARAS" no mesmo lugar e eu? “E eu
ali no meio, no meio “das” torcidas...” entre OS CARAS.. Ali o futebol ficou fora de cena e deu
lugar a outra paixão em comum... A boa música, a boa causa... “O bom e velho
rock’n roll”. E nós? Nós nos emocionamos todos, eu e “OS CARAS”, gente de todas
as idades, de varias cidades, de “longe de mais das capitais” juntos sentindo
as mesmas emoções, ou não, nunca se sabe!
PS.: Vou contar uma histórinha...rsrs
Conheci Engenheiros do
Hawaii com 13 anos... (longa história...pra outra hora) e Pink Floyd em seguida, já que foi
uma grande influência e o AgaGê sempre falava das influências...
Opa! Fiquei no lucro! Coisa boa puxa coisa boa... não é
isso que prega a lei da atração?
Bah... Teve até um lance divertido com Pink, que não
era a minha banda preferida, mas eu como uma boa adolescente implicante fingia
pra um amigo chato q Pink era a minha banda preferida e que eu odiava Guns...eu
e minha irmã (Drica), parceira de
aprontadas. Nós implicávamos mesmo, até ele ficar irritado e bater o pé que
Guns era melhor que Pink... Hã? Hoje tenho certeza que não é! Nunca foi! Esse nosso amigo era mais velho e metido, adorava
Guns’ n Roses e odiava Pink.
Nessa mentira
eu acabei ouvindo muito Pink pra poder mentir melhor e acabei gostando muito (mentirinha
até fez bem.. rsrs).
Ele nunca soube que era mentira :P
Depois de “grande” conheci algumas pessoas com muita
bagagem do bom e velho rock’n roll e acabei conhecendo muito mais e curtindo muito
mais.. Se é a minha banda preferida? Ah,
isso não faz diferença pra mim, faz pra ti? O que sei é que gosto muito de Pink Floyd,
Roger Waters e David Gilmour são de mais, juntos ou separados e eu particularmente
sou mais o Roger.
Ah... e não
odeio Guns... aliás nunca odiei, na verdade eu adorava! O que era a voz do Axl?
Mas fingia muito bem.. fazia parte do meu show... rsrs
Caramba.. agente volta a ser criança com uma
facilidade nostálgica! Que coisa mais #SIMPLEXA.. rsrs
Pois é, não eram só “algumas linhas”?
OPS! Falei de mais!!! Tempos sem postar devido ao note
pifado, me empolguei... rsrs
Volto uma hora dessas =)